Abipecs informa que gripe suína não é transmitida com a ingestão da carne

O advento da gripe suína, que vem tomando conta dos noticiários do mundo todo, é um problema de saúde pública e é transmitida de homem para homem e não de animal para o homem. É o que afirma Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína). Ele declara que está havendo uma confusão quanto a forma de contágio da gripe, que não é contraída pela ingestão da carne de porco.

“Vamos deixar isso claro: essa é uma gripe mexicana, não suína. Não tem absolutamente nada a ver com rebanhos suínos, não há animais doentes. A propagação não está sendo de animal para homem, mas de homem para homem”. Neto afirma que há um erro de denominação, pois o nome “gripe suína” surgiu apenas porque há suspeitas de que a mutação genética teria ocorrido em um suíno.

O presidente da Abipecs diz ainda que a gripe suína não tem semelhanças com a gripe aviária. “Se houve algum animal infectado, ele já morreu... Devemos ficar atentos para não deixar que o vírus entre no Brasil e, se ele entrar, que não se propague. Mas esse é um caso completamente diferente da gripe aviária. Nós cometemos um equívoco se acreditarmos que está acontecendo a mesma coisa”.

Neto diz ainda que, se alguém está deixando de comer carne suína por causa da gripe, é porque está desinformado. “A gripe não se transmite pelo consumo de carnes. A pessoa deve ir ao hospital ao primeiro sinal de uma gripe, mas não deve se preocupar com a alimentação”.